PRODUÇÃO
Mercado Público é do Povo! – 2020
Os povos tradicionais de matrizes africanas organizaram na segunda-feira (17/08) um ato pela defesa do Mercado Público de Porto Alegre, mais um território negro da cidade que vem sendo cobiçado pelos grandes negócios.
O Mercado é um espaço tradicional aos batuqueiros do Rio Grande do Sul, construído por escravizados, sendo o Orixá Bará regente deste território.
Bará simboliza a energia da troca, dos caminhos e do dinheiro presente dentro do Mercado Público, sendo este, assim, um lugar sagrado.
No dia seguinte (18/08) foi barrada a entrega do mercado para a iniciativa privada, uma vitória da mobilização dos Povos de Terreiro!
REALIZAÇÃO: Cineclube Bamako
CAPTAÇÃO DE IMAGEM E SOM: Dayanne Santos / Gabriel Muniz
EDIÇÃO E FINALIZAÇÃO: Gabriel Muniz
APOIO: José Aureliano / Mãe Patty de Oxum / Ilê de Oxum e Ossanha / Karen Santos
Porto Alegre, 17 de Agosto de 2020.
ALUPÔ!
OuvidoChão – Identidades Quilombolas – 2019
Buscando retratar paisagens sonoras em territórios quilombolas, este documentário em progresso aborda a memória e a construção de identidades quilombolas a partir de dois personagens, moradores do Quilombo. Seu Tilmo é pedreiro com larga experiência e que construiu boa parte das casas do quilombo. Mestre Jaburu é mestre de Capoeira e realiza um trabalho de difusão da cultura ancestral no território. Ambos falam de suas acolhidas no quilombo, suas lembranças na relação com o território e com as sonoridades quilombolas. Gravado no Quilombo Família Fidélix, Porto Alegre entre maio e junho de 2018, está em atual processo de finalização.
Realização: Gabriel Muniz
Produção Audiovisual: Cineclube Bamako
Porto Alegre, Novembro de 2019.
Cabelos de Redemoinhos – 2019
Cabelos de Redemoinhos (Doc: Fabiana Maria / Cineclube Bamako, PE/RS, 2019, 9’)
Sinopse: A desconstrução de imaginários pessoais / coletivos em relação aos cabelos crespos a partir da experiência de 3 mulheres negras. E as possibilidades de reconstrução da autoestima das meninas negras através de ferramentas pedagógicas e de educação militante, proporcionadas por uma professora e sua proposta de literatura infantil.
Quilombonja – Confraternização 2019
O QuilomBonja é um projeto em ação há 3 anos na comunidade escolar Nossa Senhora de Fátima, localizada no bairro Bom Jesus na periferia urbana de Porto Alegre/RS. Nele, estudantes do 3º ciclo do ensino fundamental pesquisam sobre o território do bairro e sua formação no contexto da história da cidade.
O objeto fundamental do projeto é o desenvolvimento de autonomia e protagonismo dos estudantes, que com a orientação do professor investigam e produzem conhecimento sobre sua comunidade desde uma perspectiva da educação popular e do antirracismo na escola pública.
QuilomBonja significa dois nomes bons: Quilombo, território da resistência e produção da identidade negra no Brasil e Bonja, referente ao bairro Bom Jesus, um território vivido. “É um nome que nós criamos para mostrar uma forma positiva de ver nossa comunidade, para além dos estigmas do racismo e da marginalidade”, destacam Taissa, Adan e Gustavo.
Responsável pelo projeto Quilombonja: Professor Bruno Xavier Silveira
Produção Audiovisual: Gabriel Muniz / Cineclube Bamako
Mutirão Guayamuns Capoeira Angola no Quilombo Fidélix – 2018
Ação organizada pelo grupo de capoeira angola Guayamuns para o fortalecimento da estrutura do Quilombo Família Fidélix, realizada em 26 de maio de 2018.
Produção Audiovisual: Cineclube Bamako
Apoio: Frente Quilombola RS
II Assembleia dos Povos – Cobertura Audiovisual – 2018
Cobertura dos 3 dias da II Assembleia dos Povos, realizada pela Frente Quilombola RS em março de 2018. O evento contou com apresentações culturais, grupos de discussão, mesas temáticas e uma plenária final com encaminhamentos. Este encontro histórico para as lutas sociais no RS contou com diversas representações quilombolas, indígenas, palestinas e populações em situação de rua.
Direção, Som e Montagem: Gabriel Muniz
Fotografia: Douglas Freitas, Júlia Araújo
Produção Audiovisual: Cineclube Bamako / Frente Quilombola RS
Porto Alegre, Março de 2018.
Encontro FQRS – Quilombo Fidelix – 2017
Videoclipe Asè Salamaleiko – Banda N’Zambi – 2016
Videoclipe da música Asè Salamaleiko, da N’Zambi.
Mais uma parceria Bamako Produção com a banda N’Zambi, referência da música reggae pernambucana. Fizemos uma produção baseadas nas antigas e novas lutas da negritude, trazendo influências da revolta dos malês e da ocupação Salve o Casarão da Várzea, comunidade de onde a banda surgiu.
O videoclipe retrata as formas de convivência, trocas comerciais, dinâmicas sociais e educativas tradicionais de África, que ainda resistem em solo brasileiro. Ressalta o valor da comunidade, da união e do coletivismo no mundo contemporâneo, tão marcado pelo individualismo e a concorrência em rivalidade.
Realização: Gabriel Muniz Carol Oliveira Douglas Henrique Rodrigo Vieira
Videoclipe Pra Verdade Estremecer – Banda N’Zambi – 2014
A banda N’Zambi lançou no final de agosto de 2014 o um videoclipe inspirado na música ‘Pra Verdade Estremecer’, faixa do disco homônimo lançado também 2014. A exibição do clipe, com direção de Gabriel Muniz e fruto de uma parceria com o Cineclube Bamako, foi realizada durante o V Festival de Inverno da Várzea, encontro cultural na Praça da Várzea, Zona Oeste do Recife. O evento contoi com a participação do Som na Rural de Roger de Renor e Nilton Pereira.
O clipe é fruto de uma troca de serviços entre a banda de reggae e o Cineclube Bamako, cujo foco é o cinema africano e a diáspora. “Há dois anos o Cineclube Bamako convidou a gente pra fazer um show no Museu da Abolição, mas eles não tinham como pagar nosso cachê. Então fizemos um acordo de tocar no evento deles e em contrapartida o cineclube produziria um videoclipe nosso. E foi massa porque o clipe veio certinho com o lançamento do disco Pra Verdade Estremecer, que saiu este ano”, comenta George de Souza, vocalista da N’Zambi, lembrando-se da apresentação realizada no dia 15 de setembro de 2012.
A produção do clipe, que teve apoio do Centro de Comunicação e Juventude (CCJ), teve início em março deste ano e acompanhou o roteiro produzido entre a N’Zambi e o Cineclube Bamako. Todas as cenas do vídeo foram captadas em diversas locações do bairro da Várzea e retratam a banda e o protagonista Antônio “Rasta” em situações que deixam claro a viabilidade de deslocamento fluvial em pleno Rio Capibaribe, bem como o contraste urbano em pleno trânsito da cidade. Há também cenas gravadas diante dos graffitis nascidos no último Recifusion, realizado na Praça da Várzea ainda neste ano.
Camisetas do Cineclube Bamako – 2012
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